Quem pode aderir ao projeto 1Bilhete.pt?

As entidades com competências ou atribuições em matéria de sistemas de bilhética.

 

Como aderir?

A adesão é efetuada através da assinatura de um contrato entre a entidade interessada e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT). O primeiro passo é a manifestação de interesse no projeto, junto do IMT, através de envio de email para sec.dseap@imt-ip.pt.

 

Já estava a desenvolver um projeto de bilhética integrada. O que devo fazer?

O facto de já ter iniciado o desenvolvimento do seu projeto de bilhética integrada não significa que não seja igualmente relevante a sua adesão ao nosso projeto.

A adaptação do seu projeto de bilhética è plataforma 1Bilhete.pt pode ser possível, tendo de ser avaliada consoante a fase em que se encontra a implementação do projeto e independentemente de estar na fase de conceção, contratualização dos serviços ou mesmo na sua execução.

Caso seja esta a sua situação, e pretenda beneficiar das potencialidades da plataforma de bilhética nacional, entre em contacto com o IMT para uma avaliação conjunta do interesse, através de envio de email para sec.dseap@imt-ip.pt.

 

Quais os benefícios da adesão?

A adesão ao projeto 1Bilhete.pt permite o acesso ès arquiteturas de referência, especificações e ferramentas partilháveis, tirando assim partido do conhecimento e meios partilhados pelas entidades que celebram o protocolo inicial do projeto (IMT, TML e TIP), bem como das restantes que posteriormente adiram ao projeto.

A adesão vai permitir o acesso a mecanismos de cofinanciamento concebidos para apoiar a promoção e disseminação desta plataforma.

 

Utilizo um sistema de base Calypso. Significa que o meu sistema já é interoperável com outros sistemas com a mesma base tecnológica, como o Navegante ou o Andante?

Não necessariamente. O Navegante e o Andante são, na génese, compatíveis, mas não interoperáveis, pois embora desenvolvidos sobre a mesma base tecnológica e de segurança, Calypso, divergem nos detalhes de implementação dos Modelos de Dados e chaves (SAM − Secure Access Module) utilizados nos cartões sem contacto e até nos algoritmos de segurança utilizados nos bilhetes sem contacto (em papel).

 

Utilizo um sistema de base Mifare: é possível a integração no âmbito do projeto 1Bilhete.pt?

O projeto 1Bilhete.pt prevê a revisão da arquitetura da API APEX, de forma a permitir a sua generalização no que diz respeito ao tratamento de Modelos de Dados, Segurança e Tecnologia, através de Adaptadores (Plug-Ins).

 

Quais as soluções de bilhética previstas no âmbito do projeto 1Bilhete.pt e que trabalhos serão desenvolvidos em cada caso?

I - Bilhética Clássica (Closed-Loop)

A API APEX será dotada de meios para garantir a interoperabilidade entre todas as Autoridades de Transporte do país. Este trabalho apontará para a criação de uma componente de Plug-Ins para a API APEX, que encapsule as especificidades de diferentes tecnologias de cartões e de modelos de dados.

A API APEX será complementada com uma componente de ABT (Account Based Ticketing), que será desenhada e documentada, de forma a criar uma especificação nacional para a bilhética nos transportes públicos.

II - Bilhética Móvel (Mobile Ticketing)

A este nível serão desenvolvidas as ferramentas (SDK) e os serviços necessários à criação de APPs de bilhética móvel (mobile ticketing), de forma a tornar as tarefas do respetivo desenvolvimento e colocação em serviço, mais rápidas, eficientes, seguras e interoperáveis numa base nacional.

Estas ferramentas e serviços permitirão desenvolver aplicações móveis, quer para carregamento de cartões físicos (TopUP), quer para emulação de cartões virtuais (VC), através de smartphones Android e IOS.

III - Bilhética Aberta (Open-Loop)

Prevê-se o desenvolvimento de uma Arquitetura de Referência para uma solução open-loop de utilização de cartões bancários baseados na tecnologia cEMV (EMV contactless), para permitir, às Autoridades de Transporte das diversas regiões do país, a contratação deste tipo de soluções, de forma a garantir a interoperabilidade com futuras soluções globais de integração de serviços (MaaS).